Canso de ver militar, principalmente os mais modernos, pagando mistério... dizendo que vai fazer o CDC, CATE, COR, CTO, CTAM, COTAM e por aí vai!!! Que é o fod@ e que a carcaça aguenta. Alguns, até peso seu histórico no CFSd, acredito que sim, que consigam. Mas muitos nem imaginam o que é chegar ao extremo das suas capacidades físicas e psicológicas. Eu confesso que também não conheço, mas tenho consciência de que cheguei um tanto quanto perto. Isso pode me dar uma ideia do meu limite, embora não me ajudará em muita coisa quando eu estiver lá... num curso militar.
Só estando lá... ralando, colocando seu punho cerrado no chão; xerifando um turno; subindo e descendo inúmeras vezes uma ladeira; correndo 10km de calça e coturno; tendo que - exausto - pensar com rapidez; ficando horas ouvindo histórias contadas com tanta lentidão para que você possa pegar no sono e assim, cair num lago gelado em plena madrugada; enfim... só quem passa por tudo isso e muito mais que pode dizer que conhece seus limites. Fora isso, são só conjecturas.
É o que sempre digo: falar é fácil, agora "dar a cara a tapa" é que são elas. Um bizu? Fale menos e aja mais! Não fique pagando mistério de que é o bonzão e quando chega a hora do "pega-pra-capá", pede arrego e vem dizer que não era o que esperava.
Guerreiros, longe de mim querer criticar aqueles combatentes que, ao verem que não tem condições de continuar, pedem baixa! Não me refiro a eles, mas sim àqueles que gostam de ficar cantando vitória antes do tempo, QSL? Que fique bem claro.
Nobres são aqueles que se propõem com galhardia superar seus limites. Nobres são os que não menosprezam seus companheiros por se julgarem superiores demais. Nobres são os homens que reconhecem seus limites e tem a hombridade de dizer que basta.
Por isso guerreiro, se é o seu propósito fazer um curso operacional, faça-o com nobreza. Pois, independente do resultado, você terá plena convicção de que fez o melhor aos seus olhos, bem como aos olhos dos seus companheiros e comandantes.